Pinóquio na Escola
literacia contra a desinformação
A iniciativa
O Polígrafo, em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian, através do European Media and Information Fund, lança a iniciativa de literacia mediática 'Pinóquio na Escola' para sensibilizar e envolver alunos do ensino secundário na luta contra a desinformação.
Como?
Por um lado, promovendo talks e workshops interativos que ajudam alunos e professores a identificar e desconstruir estratégias de desinformação no ambiente digital. O roadshow educativo percorreu nove regiões de Portugal Continental e Regiões Autónomas.
Por outro lado, um concurso nacional vai desafiar estudantes do ensino secundário a criar conteúdos originais – seja em formato de texto, vídeo ou através de páginas de redes sociais – para desmontar narrativas enganosas que circulam - ou circularam - no espaço público europeu.
A iniciativa conta ainda com o apoio organizacional e logístico da Direção-Geral da Educação, Representação da Comissão Europeia em Portugal, do Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal e da Agência Nacional Erasmus+ Juventude / Desporto e Corpo Europeu de Solidariedade.

Concurso
CONHEÇA OS VENCEDORES DA 1ª EDIÇÃO
“Mitos, Legumes e Negócios em tamanho XL”, Escola Profissional Gustave Eiffel – Entroncamento
Trabalho dos alunos: Estefânia Mota Francisco e Oseias Mota Zeferino
Professora responsável: Maria de Fátima Vieira Figueira Roldão
Resumo escrito pelos participantes: “O trabalho consiste numa reportagem escrita e fotográfica sobre o tema dos Fenómenos do Entroncamento. Procurou-se com este trabalho desmistificar o assunto e demonstrar que a construção da ideia da “cidade dos fenómenos”, passou afinal pela intervenção de um jornalista local que era um grande cronista e procurou exagerar e embelezar, com a sua veia literária, os pequenos acontecimentos que iam surgindo na cidade e que, afinal, poderiam ocorrer em qualquer outro local. Muitos desses acontecimentos eram “aberrações” na natureza, não exclusivas do Entroncamento, e até alguns eram fruto de enxertias que alguns agricultores faziam propositadamente. O jornalista O.P. Brito deslocava-se frequentemente a Lisboa (pois tinha passe gratuito por ser ferroviário) e levava assim para os vários jornais onde era correspondente, as notícias destes acontecimentos com narrativas que os “manipulavam” e lhe davam um colorido de insólito e extravagante”.
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“1143 razões para desconfiar”, Escola Secundária Carlos Amarante – Braga
Trabalho dos alunos: José Duarte Matos e Silva Barbosa de Freitas e Maria Inês Cardoso Costinha de Sousa
Professora responsável: Ana Margarida Dias
Resumo escrito pelos participantes: “Este trabalho surge da vontade de combater as ideias preconceituosas sobre os imigrantes, que nos dias de hoje, continuam a ameaçar a convivência pacífica em sociedade. Vivemos numa época politicamente conturbada, marcada pela disseminação de conteúdos manipulados e falsos, portanto torna-se ainda mais urgente verificar a veracidade dos conteúdos que circulam, principalmente quando estes incitam o ódio. Em Braga, a nossa cidade de origem, achamos preocupante o facto de terem sido divulgados panfletos com mensagens de ódio contra os imigrantes, por diversas ruas e pelas redes sociais (X). A nossa dupla decidiu analisar as alegações presentes nesses panfletos, focando-se especialmente na ideia de que: “a imigração em massa destrói a cultura, segurança e o futuro dos portugueses”. Com base em fontes credíveis como a CNN Portugal, Público, Observador, AIMA, Instituto Mais Liberdade, o RASI, INE, Pordata e a DGPJ, verificamos que as afirmações contidas no panfleto são falsas e infundadas. Após a recolha de informações e o cruzamento de dados das instituições em cima referidas, criamos um pequeno vídeo, que de forma simples tenta passar a verificação da veracidade do conteúdo do panfleto através da análise de gráficos, tabelas e artigos jornalísticos, de forma a tornar o processo de “Fact-checking” mais didático e interessante. Esta investigação ensinou-nos que investigar temas complexos exige rigor e responsabilidade no que diz respeito à recolha de informações e de dados e à sua aplicação no contexto real da situação”.
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“A desinformação da emigração”, Escola Secundária Francisco Franco – Funchal
Trabalho das alunas: Maria da Silva Câmara e Francisca Gomes Pessoa Pereira Alves
Professora responsável: Helena Cândida Carlos Ramos
Resumo escrito pelos participantes: “Sempre fomos um país de emigrantes e a nossa diáspora continua a ser muito grande. Todavia, recentemente tornámo-nos um país de imigrantes, o que veio alterar vários domínios no nosso país: 1) demografia: há regiões, como o litoral alentejano, onde as comunidades de imigrantes se tornaram realmente relevantes e fizeram renascer certos locais e modos de funcionamento comunitários; 2) educação: por todo o país, os números de alunos estrangeiros aumentaram significativamente nas nossas escolas; 3) trabalho: os imigrantes vieram ocupar funções que os portugueses estavam a deixar (como a agricultura, as pescas) ou que já tinham abandonado (a hotelaria, a construção civil, entre outros). Durante vários anos, aqueles que procuravam o nosso país vinham, essencialmente, dos PALOP e adaptavam-se à nossa cultura com mais facilidade. Particularmente já neste milénio, chegaram muitos brasileiros e nativos do leste europeu. A nossa vaga de imigração é, por conseguinte, mais recente e com muitos asiáticos, os quais revelam mais dificuldades de adaptação, o que tem gerado descontentamento e desconfiança, em vários locais, como Lisboa e Porto. A partir destas perceções que se generalizam, começou a haver muita manipulação de informações, inclusivamente por parte de forças políticas partidárias, nas redes sociais e noutros órgãos de divulgação. O tema tornou-se tão premente em Portugal que tem sido abordado, sob vários ângulos, em todos os debates partidários para as últimas eleições legislativas. Ora, uma das perceções subjacentes que consideramos mais negativa relaciona-se com a ocupação dos postos de trabalho, daí a nossa pesquisa”.
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“Imigração, problema ou oportunidade?”, Escola Secundária Almeida Garret – Vila Nova de Gaia
Trabalho das alunas: Mariana Gestosa Fonseca e Leonor Bastos Afonso
Professora responsável: Maria Carlos de Moura Oliveira
Resumo escrito pelos participantes: “A estrutura do nosso trabalho, surgiu a partir de um debate realizado no âmbito da disciplina de filosofia que visava confrontar-nos com temas importantes da atualidade, entre eles o da imigração. A turma foi dividida entre eleitores e políticos e, de ambos os lados, foi evidente que o mito estava presente de uma forma inconsciente não sendo apresentadas evidências que suportassem as suas opiniões. Iniciamos a nossa pesquisa através da recolha de informação, recorrendo a jornais oficiais com o intuito de realizarmos um vídeo que pudesse alertar para a regularidade com que os mitos se instalam e circulam. Começamos por averiguar o caso específico do nosso país, visto que este mito circula de forma descontrolada, sendo veiculado através das redes sociais e de discursos políticos que cativam uma percentagem significativa do eleitorado. Corresponderia a perceção dominante à realidade dos factos? Após esta recolha, procedemos à análise de um caso de sucesso relativamente à integração de imigrantes na comunidade: o município do Fundão. Decidimos também interrogar-nos sobre a força deste mito no panorama europeu, por ser um dos temas mais abordados a nível internacional, optando por direcionar a nossa pesquisa para França, uma vez que a extrema-direita detém 123 lugares na Assembleia Nacional. Para finalizar encontramos outro exemplo em que a imigração é crucial para o desenvolvimento económico: a Alemanha, não sendo possível a sua integração no vídeo. Perante esta pesquisa, refletimos sobre uma questão essencial. Se a imigração é inevitável e, em muitos contextos, crucial para o desenvolvimento económico, por que razão não se investe na integração destas pessoas e se opta pela sua exclusão? A diferença é inevitável, e os desafios que coloca exigem respostas políticas criativas e de comunidades que sejam preparadas para estabelecer pontes e romper a barreira entre “nós” e os “outros”. Se não formos capazes, a culpa não é dos imigrantes, é de todos nós!”
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“Fake não é Fact!”, Externato Marista de Lisboa
Trabalho das alunas: Carolina Sousa Cordeiro e Leonor de Morais Gomes Baptista Vasconcelos
Professora responsável: Maria Irene Da Costa Moreira
Resumo escrito pelos participantes: “Uma senhora, de nome Elsa, profundamente preconceituosa, aparece em cena, com uma mala, possivelmente furtada. Começa a confundir emigração com imigração. Finalmente aparece Eva, uma imigrante a viver em Portugal, serve como uma voz da razão. Não só explica a diferença entre os dois conceitos, como, através de dados e informação confiável, vai desmistificando os vários mitos que Elsa, sem o conhecimento necessário e, portanto, desinformada, vai afirmando. Este processo é feito, claro, através da metodologia do Polígrafo, fazendo no final a avaliação devida. Estes mitos e generalizações vão aparecendo à medida em que vão retirando objetos, de certa forma simbólicos, da mala que, segundo Elsa, pertenciam a um emigrante. Alguns mitos tratados são, por exemplo, a relação entre a imigração e a criminalidade, o suposto número exponencial de imigrantes na União Europeia, o sobrecarrego do Estado, entre outros. No final, Elsa percebe a redundância dos pontos de vista que apresentava antes, admitindo estar errada.”
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“Mentira azeda”, Escola Básica e Secundária de Lousada Norte (AE Dr. Mário Fonseca) – Nogueira
Trabalho dos alunos: Ana Beatriz da Silva Pacheco e Rui Filipe da Silva Costa
Professora responsável: Cidália Neto
Resumo escrito pelos participantes: “Tudo começou quando a mãe de um aluno encontrou, na internet, um artigo a dizer que o limão curava várias doenças, incluindo cancro. O texto parecia convincente, cheio de supostas “provas científicas” e frases como “as farmacêuticas não querem que saibas disto”. Convencida da veracidade da informação, a mãe não hesitou: partilhou o artigo com familiares, vizinhos e até no grupo de WhatsApp da escola. A ideia espalhou-se rapidamente. Em poucos dias, várias pessoas começaram a beber sumo de limão em jejum, acreditando que estavam a proteger-se de doenças graves. Os alunos, curiosos e também um pouco confusos com tudo o que ouviam, decidiram procurar respostas reais. Como existe na escola o curso profissional de saúde, foram falar com a enfermeira que leciona ao curso. Durante a conversa, a enfermeira explicou que: O limão tem, de facto, benefícios — é rico em vitamina C, ajuda na digestão e fortalece o sistema imunitário. Mas não existe qualquer prova científica de que cure doenças graves como o cancro. E que beber sumo de limão em excesso também pode causar problemas, como irritações no estômago ou desgaste do esmalte dos dentes. A sessão serviu não só para esclarecer os mitos sobre o limão, mas também para alertar os alunos sobre a importância de verificar a informação antes de a partilhar — principalmente quando se trata de saúde. No fim, os alunos aprenderam uma grande lição: nem tudo o que aparece online é verdade — mesmo que venha com letras maiúsculas e promessas milagrosas”.
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“Desinformação também adoece!”, Escola Secundária de Serpa (AE Nº2 de Serpa)
Trabalho das alunas: Ana Margarida Duarte Rosa e Inês Maria Silva Nogueira
Professora responsável: Susana Catarina Lisboa Sequeira Moreira
Resumo escrito pelos participantes: “Na Europa, incluindo Portugal, existem controvérsias acerca de certas declarações e hábitos promovidos por influenciadores digitais relacionados com a saúde mental. Muitas vezes, os utilizadores das redes sociais acreditam em tudo o que os famosos dizem pela sua influência e capacidade de manipulação. Um caso frequente é a desvalorização da saúde mental e o desincentivo ao seu tratamento com antidepressivos. Deste modo, os influenciadores levam as pessoas a desacreditar na ciência e optar por “métodos naturais” e até ao abandono de tratamentos. Assim, na Europa existe uma grande preocupação com a desinformação. Em casos como estes, a propaganda enganosa pode levar a distúrbios alimentares, transtornos mentais, falta de autoestima e agravamento do estado mental das populações. Neste vídeo apelamos a uma mensagem clara e impactante, destacando a importância da saúde mental para o bem-estar humano e os perigos da desinformação para o mesmo. De igual modo, tivemos em conta informar sobre as diversas linhas de apoio existentes como forma de combate à desinformação. A nossa escolha para a realização do trabalho recaiu na criação de um vídeo informativo com áudio das nossas vozes e recurso a elementos visuais”.
Cada equipa vencedora receberá um kit que incluirá materiais educativos dos parceiros da iniciativa. Adicionalmente, as sete equipas, acompanhadas do(a) respetivo(a) professor(a), terão acesso a uma sessão de formação em Bruxelas sobre o combate à desinformação na Europa. Esta viagem, a realizar no mês de novembro de 2025, possibilitará aos alunos uma oportunidade única de contacto com o centro da democracia europeia, reforçando o impacto educativo e cultural da iniciativa.
Regulamento
Pinóquio na Escola é um concurso promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian, através do Fundo Europeu para os Media e Informação (EMIF), e implementado pelo Polígrafo. Conta com a parceria da Direção-Geral da Educação, Representação da Comissão Europeia em Portugal, do Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal e da Agência Nacional Erasmus+ Juventude/ Desporto e Corpo Europeu de Solidariedade.
Dúvidas ou questões? pinoquio@poligrafo.pt

Formulário de candidatura
Para preencher o formulário à direita vai ser necessário:
1 - Escolher um nome para o grupo participante
2 - Inserir o nome e a idade dos dois elementos do grupo
3 - Selecionar o ano de escolaridade dos elementos do grupo
4 - Inserir o nome e contacto do professor responsável e o nome do estabelecimento de ensino
5 - Escolher um título para o trabalho
6 - Resumir a história de desinformação escolhida para o trabalho e explicar a metodologia que foi utilizada
7 - Selecionar o formato de trabalho que foi escolhido
8 - Resumir o trabalho até um máximo de 2 mil caracteres
9 - Fazer upload do trabalho ou colocar o link para o mesmo.
10 - Fazer upload de declaração de consentimento preenchida que pode ser descarregada aqui
Exemplos de temas para os trabalhos
O tema a escolher é livre! O único critério é tratar-se de casos de desinformação com relevância europeia e portuguesa. Para te ajudar, partilhamos alguns exemplos e sugestões*.
*os trabalhos não têm de estar relacionados com nenhum destes temas. São meramente indicativos.
- Alterações climáticas e o papel da União Europeia
- "A UE está a impor regulamentos ambientais extremos que terão um impacto negativo na vida dos cidadãos."
- "As políticas agrícolas e ambientais da UE causam danos significativos aos agricultores e a outras indústrias nacionais."
- "Ao adotar os objetivos da Agenda 2030, a UE é responsável pelas alterações climáticas." - Negacionismo das alterações climáticas
- "É um processo natural, não influenciado pelas atividades humanas."
- "Cientistas e especialistas negam a existência das alterações climáticas."
- "Ativistas climáticos e políticos fazem previsões falsas de que as alterações climáticas vão causar o fim do mundo." - Migrações e a União Europeia
- "Os migrantes são usados como ferramenta política para mudar a paisagem demográfica e cultural da Europa."
- "Os migrantes estão a "colonizar" a Europa."
- "Os migrantes recebem tratamento especial por parte dos governos e representam um encargo para os serviços públicos." - Carros elétricos
- "Os veículos elétricos são mais prejudiciais para o ambiente do que os motores a gasolina."
- "A União Europeia está a implementar políticas para proibir a reparação de carros com mais de 15 anos."
- "Os carros elétricos são propensos a explosões." - Covid-19
- "As vacinas causam mortes generalizadas e problemas de saúde graves."
- "Os governos europeus declararam que a COVID-19 é uma farsa."
- "Alegada ligação entre a vacina da COVID-19 e a propagação da Mpox." - Ucrânia e a União Europeia
- "A NATO está a planear ataques preventivos contra a Rússia."
- "A UE é responsável por ter iniciado a guerra."
- "A ajuda financeira à Ucrânia está a sobrecarregar as economias europeias." - Alimentação
- "A União Europeia está a esconder insetos nos alimentos, colocando a saúde em risco." - Transfobia/Retórica Anti-LGBTQ+
- "A homossexualidade é apresentada como uma forma de pedofilia."
- "As escolas promovem a doutrinação de crianças com valores LGBTQ+."
- "A UE/NATO difundem narrativas LGBTQ+ que minam os valores tradicionais." - Desinformação de Género
- "Os movimentos feministas prejudicam os direitos das mulheres."
- "As mamografias são prejudiciais para a saúde das mulheres."
- "As mamografias estão proibidas em alguns países da União Europeia." - Desinformação sobre Eleições
- "Rejeição de resultados eleitorais legítimos ou alegações de interferência eleitoral por parte de vários atores."
- "A União Europeia pode anular eleições e intervir em processos democráticos."
- "Discurso e mensagens dos políticos."
Júri
O método da verificação de factos
Para termos a certeza que estamos a fazer uma boa verificação dos factos, há cinco passos que devem ser sempre cumpridos:
- Consultar a fonte original da informação
- Consultar fontes de natureza documental que possam solidificar o processo de checagem
- Quando possível, ouvir os autores da afirmação, dando-lhes o direito de a explicar
- Contextualizar a informação
- Rever o conteúdo, editá-lo e avaliar a informação de acordo com uma escala de avaliação.
A NOSSA ESCALA DE AVALIAÇÃO
As melhores práticas do fact-checking mundial vão no sentido de, uma vez realizado um fact-check, classificar o seu grau de veracidade em função de uma escala. É o que fazem jornais de referência como os norte-americanos Politifact e Washington Post, o argentino Chequeado, o espanhol Maldita.es ou o brasileiro Agência Lupa. Como a realidade não é branca ou negra, a escala adotada pelo POLÍGRAFO tem sete níveis:
- Verdadeiro: Quando a declaração analisada é totalmente verdadeira.
- Verdadeiro, mas…: Quando a declaração analisada é estruturalmente verdadeira, mas carece de enquadramento e contextualização para que seja totalmente percebida.
- Impreciso: Quando a informação contém elementos que distorcem, ainda que de forma ligeira, a realidade.
- Descontextualizado: Quando a informação é retirada do seu contexto real com o objetivo de lhe dar um sentido sem sustentação factual.
- Manipulado: Quando a informação – sobretudo em formato de imagem – é trabalhada, por exemplo, através do recurso a ferramentas de edição de imagem, com a finalidade de a distorcer.
- Falso: Quando a afirmação é comprovadamente errada.
- Pimenta na Língua: É o grau máximo de falsidade. Esta classificação só é atribuída quando a informação avaliada é escandalosamente falsa ou é uma sátira, publicada num espaço satírico.
Materiais didáticos
Como está a União Europeia a combater a desinformação? A Comissão Europeia está reforçar a sua comunicação estratégica para combater a desinformação e disponibiliza dicas e recursos para ajudar os cidadãos a navegar em segurança no ambiente digital e a detetar mais facilmente a desinformação. Além disso, a União Europeia combate a desinformação através do desenvolvimento de políticas para reforçar a democracia, proteger o jornalismo, reforçar a literacia mediática e cooperar com autoridades e sociedade civil para uma resposta coordenada a ameaças digitais. Mais detalhes disponíveis em https://commission.europa.eu/topics/countering-information-manipulation_pt
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EUvsDisinfo: plataforma europeia contra a desinformação O EUvsDisinfo é uma iniciativa europeia para aumentar a sensibilização e a compreensão sobre a desinformação, ajudando as pessoas, dentro e fora da Europa, a desenvolver capacidades de resistência à manipulação da informação. Este projeto do Grupo de Trabalho East StratCom do Serviço Europeu para a Ação Externa foi criado em 2015 para prever, enfrentar e responder melhor às campanhas de desinformação da Federação da Rússia que afetam a União Europeia, os seus Estados-Membros e os países vizinhos. Mais informações disponíveis em https://euvsdisinfo.eu |
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Ebook: Como detetar desinformação sobre alimentação e nutrição Ebook gratuito do Viral Check (o jornal de fact-checking de saúde que pertence à mesma organização do Polígrafo) sobre como detetar desinformação sobre alimentação e nutrição. A informação foi revista pela Associação Portuguesa de Nutrição e o documento foi produzido no âmbito de uma bolsa do EMIF. Hoje, a informação sobre alimentação e nutrição é cada vez mais acessível, especialmente no universo online. Encontramos receitas, sugestões e dietas para todos os gostos, mas, paralelamente, circula muita desinformação, como fake news, que podem prejudicar a nossa relação com a alimentação e a nossa saúde. Neste contexto, separar o trigo do joio e distinguir o que é verdadeiro do que é falso, impreciso ou enganador pode ser um desafio. |
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Relatório trimestral: desinformação em Portugal e Espanha Este relatório trimestral reúne as principais falsidades e narrativas de desinformação detectadas em Espanha e Portugal de setembro a novembro de 2024 pela organização de verificação de factos integrada no hub IBERIFIER. O IBERIFIER é um observatório de meios digitais em Espanha e Portugal, financiado pela Comissão Europeia e ligado ao Observatório Europeu de Meios Digitais (EDMO). É composto por treze universidades, cinco organizações de verificação de factos e agências de notícias, e cinco centros de pesquisa multidisciplinar. |
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Euro Climate Check: plataforma de verificação de factos sobre ambiente O EuroClimateCheck é uma iniciativa inovadora que capacita a comunidade europeia de fact-checking a combater eficazmente a desinformação relacionada com o clima. A desinformação climática representa uma ameaça crescente, propagando-se rapidamente nas plataformas digitais. Para enfrentar este desafio, reuniram-se 25 organizações de verificação de factos em 15 países europeus, prestigiadas universidades e empresas tecnológicas líderes no setor. |
Materiais didáticos e orientações para professores e educadores sobre o combate à desinformação: conjunto de ferramentas para combater a desinformação facilitado pela Comissão Europeia para profissionais da educação de capacitação dos seus alunos. Através de exemplos da vida real e de exercícios de grupo, promove o pensamento crítico e estimula o diálogo sobre a forma de distinguir factos de ficção, abrangendo temas como a saúde pública e a democracia. https://learning-corner.learning.europa.eu/learning-materials/how-spot-and-fight-disinformation_pt
Calendário Roadshow ✓
Escola Secundária Francisco Franco @ Funchal
Dia 18 de março | 10h
Escola Secundária Jaime Moniz @ Funchal
Dia 18 de março | 15h
Escola Secundária Jaime Moniz @ Funchal
Dia 19 de março | 10h
Workshop professores
Escola Secundária Francisco Franco @ Funchal
Dia 19 de março | 17h
Workshop professores
Escola Secundária Antero de Quental @ Ponta Delgada
Dia 20 de março | 8h30
Salão Central Eborense @ Évora
Dia 20 de março | 10h30
Escola Secundária das Laranjeiras @ Ponta Delgada
Dia 21 de março | 12h
Escola de Serviços e Comércio do Oeste @ Torres Vedras
Dia 24 de março | 10h30
Centro Cultural Vila Flor @ Guimarães
Dia 28 de março | 10h30
Escola Secundária de Mem Martins @ Sintra
Dia 28 de março | 9h
Sessão 1
Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P. @ Faro
Dia 1 de abril | 10h
Escola Secundária de Mem Martins @ Sintra
Dia 1 de abril | 11h
Sessão 2 e 3
Escola Básica e Secundária Quinta das Flores @ Coimbra
Dia 5 de maio | 10h